Uma realidade que atinge todas as idades
O estudante de Ciências da Computação, Josafá Santos dos Reis, teve, aos seis anos de idade, artrite reumatose juvenil - a doença atrofia as articulações, com o passar do tempo, e dificulta a execução de alguns movimentos.
Artrite idiopática juvenil é a forma mais comum da doença crônica articular pediátrica e afeta profundamente a qualidade de vida de filhos e seus pais.
Diferente do que se possa imaginar, a artrite reumatoide (AR) não é um mal que acomete apenas adultos. Uma em cada mil crianças desenvolve algum tipo de artrite idiopática juvenil (AIJ) antes dos 16 anos de idade (1,2). Suas causas ainda são desconhecidas, mas acredita-se que fatores genéticos contribuam para o aparecimento da doença.
Diferente do que se possa imaginar, a artrite reumatoide (AR) não é um mal que acomete apenas adultos. Uma em cada mil crianças desenvolve algum tipo de artrite idiopática juvenil (AIJ) antes dos 16 anos de idade (1,2). Suas causas ainda são desconhecidas, mas acredita-se que fatores genéticos contribuam para o aparecimento da doença.
“Chamamos de idiopática justamente porque não conhecemos as causas. Por ocorrer na infância e adolescência há muitos fatores fisiológicos que devem ser considerados na abordagem dessas crianças”, explica Dra. Blanca Bica.
Existem formas diferentes de início da artrite idiopática juvenil. De maneira geral, elas apresentam sintomas como inflamação e rigidez articular ao acordar e dor constante em uma ou várias articulações. Em alguns casos são observados febre, exantema (manchas rosadas na pele), aumento dos gânglios e uveíte (inflamação dos olhos).
Existem formas diferentes de início da artrite idiopática juvenil. De maneira geral, elas apresentam sintomas como inflamação e rigidez articular ao acordar e dor constante em uma ou várias articulações. Em alguns casos são observados febre, exantema (manchas rosadas na pele), aumento dos gânglios e uveíte (inflamação dos olhos).
A doença causa sérios impactos na vida de crianças e consequentemente na de seus pais, que sofrem junto com os filhos. Por isso, os pacientes relatam constantes frustrações devido a restrição às atividades físicas que não conseguem realizar – o que explica os quadros depressivos em mais de um quinto desses adolescentes³.
A AIJ pode resultar em graves deformidades nas articulações e é a causa mais comum de deficiência física com início na infância. Na literatura médica há relatos de diagnóstico já durante os primeiros seis meses de vida. Cerca de 50% dos pacientes jovens que apresentam essa forma de artrite tornam-se adultos com a doença ativa (progressiva) e com alguma incapacidade funcional – ou seja, com limitações para atividades rotineiras, entre elas caminhar.
Para se diagnosticar a AIJ, além da história clínica e exame físico detalhados, deve ser avaliado o histórico familiar e eliminadas as outras condições clínicas que podem se assemelhar. Muitas vezes a inflamação articular pode não ser imediatamente aparente e a criança pode não se queixar de dor, o que dificulta a identificação da doença. Por ser associado a um problema de idosos, muitos pais nem imaginam que seus filhos possam apresentar uma artrite e podem minimizar alguns sintomas. “Observa-se uma incidência maior de algumas formas de AIJ em meninas, mas não se sabe o porquê dessa proporção desigual”, explica Blanca. Por acometer crianças e adolescentes, algumas condições como infecções, câncer infantil, traumas, doenças ósseas e lúpus podem dificultar mais ainda o reconhecimento da AIJ, porque podem apresentam sintomas semelhantes.
O tratamento consiste no alívio da dor, no controle dos sintomas da inflamação e manutenção das funções motoras. Tradicionalmente, são indicados anti-inflamatórios não-esteroides para minimizar a dor e inchaço. Mas infelizmente esta terapêutica não impede o avanço do quadro, embora possa ser efetiva em alguns pacientes. Há também as drogas modificadoras da progressão da doença (DMARDs), que já podem estacionar a artrite. Em casos mais severos são indicadas aplicações de corticóides (anti-inflamatórios mais potentes) diretamente nas articulações comprometidas.
Como opção a esses métodos, surgiram os medicamentos biológicos, que atuam de forma mais seletiva. Quando há uma inflamação no organismo, uma espécie de proteína que estimula o processo inflamatório é liberada (o chamado Fator de Necrose Tumoral, o TNF). Alguns medicamentos biológicos atuam bloqueando o TNF. “A indicação dos tratamentos é feita de maneira bem individual, caso a caso, levando-se em consideração o quadro apresentado e a resposta ao tratamento instituído. Só a partir dessa avaliação é que decidimos por uma intervenção mais efetiva”, explica a especialista.
A AIJ pode resultar em graves deformidades nas articulações e é a causa mais comum de deficiência física com início na infância. Na literatura médica há relatos de diagnóstico já durante os primeiros seis meses de vida. Cerca de 50% dos pacientes jovens que apresentam essa forma de artrite tornam-se adultos com a doença ativa (progressiva) e com alguma incapacidade funcional – ou seja, com limitações para atividades rotineiras, entre elas caminhar.
Para se diagnosticar a AIJ, além da história clínica e exame físico detalhados, deve ser avaliado o histórico familiar e eliminadas as outras condições clínicas que podem se assemelhar. Muitas vezes a inflamação articular pode não ser imediatamente aparente e a criança pode não se queixar de dor, o que dificulta a identificação da doença. Por ser associado a um problema de idosos, muitos pais nem imaginam que seus filhos possam apresentar uma artrite e podem minimizar alguns sintomas. “Observa-se uma incidência maior de algumas formas de AIJ em meninas, mas não se sabe o porquê dessa proporção desigual”, explica Blanca. Por acometer crianças e adolescentes, algumas condições como infecções, câncer infantil, traumas, doenças ósseas e lúpus podem dificultar mais ainda o reconhecimento da AIJ, porque podem apresentam sintomas semelhantes.
O tratamento consiste no alívio da dor, no controle dos sintomas da inflamação e manutenção das funções motoras. Tradicionalmente, são indicados anti-inflamatórios não-esteroides para minimizar a dor e inchaço. Mas infelizmente esta terapêutica não impede o avanço do quadro, embora possa ser efetiva em alguns pacientes. Há também as drogas modificadoras da progressão da doença (DMARDs), que já podem estacionar a artrite. Em casos mais severos são indicadas aplicações de corticóides (anti-inflamatórios mais potentes) diretamente nas articulações comprometidas.
Como opção a esses métodos, surgiram os medicamentos biológicos, que atuam de forma mais seletiva. Quando há uma inflamação no organismo, uma espécie de proteína que estimula o processo inflamatório é liberada (o chamado Fator de Necrose Tumoral, o TNF). Alguns medicamentos biológicos atuam bloqueando o TNF. “A indicação dos tratamentos é feita de maneira bem individual, caso a caso, levando-se em consideração o quadro apresentado e a resposta ao tratamento instituído. Só a partir dessa avaliação é que decidimos por uma intervenção mais efetiva”, explica a especialista.
Os diferentes tipos de artrite idiopática juvenil
* AIJ oligoarticular – classificação dada quando a doença afeta de uma a quatro articulações da criança nos primeiros seis meses da doença. É a forma mais comum que acomete cerca de 50% dos jovens que apresentam a enfermidade, sendo mais observada em meninas. Pode causar inflamação nos olhos também;
* AIJ poliarticular - quando são afetadas mais de cinco articulações nos primeiros seis meses da doença. Os pacientes diagnosticados com essa forma da doença costumam manter a artrite até a idade adulta. Esses pacientes podem apresentar no sangue o fator reumatóide (um tipo de proteína) positivo que está presente em apenas 5% de todos os pacientes com AIJ. A AIJ poliarticular possui um dos prognósticos mais severos;
* AIJ sistêmica – classificação dada quando a manifestação da artrite ocorre associada a episódios de febre diária, manchas na pele (geralmente não coçam), aumento de gânglios, do fígado e baço. Acomete cerca de 20% dos que apresentam AIJ e por isso é considerada a forma mais rara de apresentação;
* AIJ psoriásica – quando a criança apresenta tanto artrite quanto psoríase conjuntamente. A psoríase é uma doença inflamatória crônica que acomete a pele provocando manchas e placas avermelhadas com escamas brancas.
Oi Carlinha, como vc está? E a cirurgia aconteceu? Espero que tenha dado tudo certo!
ResponderExcluirEu estou super bem de recuperação da minha 4.ª artroplastia, dessa vez a segunda de joelho ( o esquerdo) direito fiz ano passado. E sou como vc, farei quantas forem preciso pra garantir minha qualidade de vida!
Parabéns pela postagem, precisamos divulgar informações e por falar nisso, semana passada postei uma entrevista que fiz com uma reumato da ONG ACREDITE.
Se quiser dar uma olhada e divulgar, fica a vontade!
http://vivendobemcomarj.blogspot.com/2011/02/entrevista-reumato.html#links
Bjinhos e boa sorte ai com a cirurgia!
Tenho Ar e acabo de ter alta pela Drª Blanca Bica(uma das melhores especialistas e pessoas do Brasil)...
ResponderExcluirDeveria ter ficado extremamente feliz, mas quem tem contato com o ser superior Drª Blanca Bica sabe como dói deixá-la... anos de tratamento, anos vendo aquele sorriso como se cada paciente dela fosse como o primeiro...
Mas a mesagem é: Yes,we Can ! superar à AR.
Boa noite. Muito obrigada pelas informações do seu BLOG, ajudou muito na minha pesquisa. Há duas semanas minha filha de 2 aninhos foi diagnosticada com artrite reumatoide juvenil, comprometimento de 4 articulações de um joelho.
ResponderExcluirOla Fabiola!!!
ResponderExcluirEspero poder lhe ajudar mto mais..se vc tiver msn pode me adicionar!!!
bjãooo se cuidem!!!
Boa tarde, querida Carla!!
ResponderExcluirSou mãe de uma princesa de 1 ano e 8 meses ah cerca de 1 mês ela vem tendo dificuldade para se locomover ao acordar, e pela manha ela anda como se fosse uma velhinha :), ja levei na pediatra, no ortopedista e nada, ate que resolvi pesquisar na net, e achei seu blog o caso dela e bem parecido com os sintomas da Artrite reumatoide juvenil, então marquei uma consulta com uma pediatra reumatologista, pra vê o que ela me diz. Deus queira que não seja nada de mas serio, mas de ant-mão gostaria de te parabenizar pelo blog, e se possivel gostaria de trocar ideias com você, qual seu msn? Tenha uma boa tarde