Será que teremos para um futuro melhor condição de vida?
Eu acredito que sim, pois a medicina está muito avançada e as pesquisas estão em alta.
Vemos a poucos dias o caso da nossa querida atriz Claudia Rodrigues que fez o transplante de celula tronco como uma tentativa de eliminar a esclerose multipla de sua vida.
Assim como ela milhões de pessoas e assim como eu, sofrem com alguma doença auto imune que prejudica não só nossa condição fisica como também mental.
Um grupo de cientistas da Universidade de Bristol no Reino Unido acredita ter feito uma importante descoberta no combate contra as doenças autoimunes, como a esclerose múltipla ou a diabetes de tipo 1. O estudo, financiado pela Wellcome Trust, foi hoje publicado na revista Nature Communications.
A equipa dirigida pelo Professor David Wraith, acredita ter descoberto forma de impedir as células de atacarem os tecidos saudáveis do corpo. As doenças autoimunes, altamente debilitantes, enganam o corpo, levando-o a atacar-se a ele próprio. No caso de doenças como a esclerose múltipla, por exemplo, os nervos, que transportam as mensagens do cérebro e para o cérebro, são afetados, o que causa o surgimento de diversos problemas, como fadiga, perda de mobilidade e até perturbações na visão e, em última instância, invalidez.
Este tipo de terapia, conhecida por dessensibilização, já tinha sido utilizado no tratamento de alergias, mas só recentemente é que os cientistas se aperceberam que esta poderia ser também usada para tratar outras doenças. Esta nova descoberta trata-se de um importante avanço no tratamento de doenças autoimunes, que poderá melhorar as condições de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Atualmente, as doenças autoimunes são tratadas recorrendo a medicamentos que suprimem o sistema imunológico, algo que provoca diversos efeitos secundários, como infeções e perturbações nos mecanismos reguladores naturais, que têm de ser minimizados através do uso de outros fármacos mais específicos. O desenvolvimento deste novo tratamento poderá oferecer uma opção de baixo risco, face aos medicamentos atuais, permitindo manter o bom funcionamento do sistema imunitário.
O tratamento está atualmente em fase de desenvolvimento clínico na empresa de biotécnica Apitopo, uma “spin-out” da Universidade de Bristol, onde está a ser testado em humanos.
http://observador.pt/2014/09/03/cientistas-descobrem-como-desligar-doencas-autoimunes/
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